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domingo, 29 de maio de 2011

FACEBOOK LANÇA GUIA PARA AJUDAR PROFESSORES A USAR MÍDIA SOCIAL

O FACEBOOK LANÇOU NESTA SEMANA UM GUIA QUE PRETENDE AJUDAR OS PROFESSORES DO MUNDO TODO A ENTENDER E APROVEITAR A MÍDIA SOCIAL NA SALA DE AULA. CHAMADO DE FACEBOOK PARA EDUCADORES, O MATERIAL É GRATUITO E PODE SER ACESSADO NO ENDEREÇO HTTP://FACEBOOKFOREDUCATORS.ORG/.
O GUIA FOI ESCRITO PELA ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO LINDA FOGG PHILLIPS, PELO MESTRE DEREK BAIRD E PELO DOUTOR. BJ FOGG. SEGUNDO PHILLIPS, "OS PROFESSORES ESTÃO RECONHECENDO QUE PRECISAM TER UM MELHOR ENTENDIMENTO SOBRE O FACEBOOK E UTILIZÁ-LO DE FORMA POSITIVA E PRODUTIVA PARA APOIAR A EDUCAÇÃO DOS ALUNOS DO SÉCULO 21".
A ESPECIALISTA AFIRMA QUE O FACEBOOK INFLUENCIA TODOS OS ASPECTOS DA SOCIEDADE E ESTÁ MUDANDO A MANEIRA DE SE COMUNICAR E INTERAGIR. "OS PROFESSORES PRECISAM CONHECER E ENTENDER ESSA TECNOLOGIA PARA QUE SEJAM CAPAZES DE ATENDER ÀS NECESSIDADES EDUCACIONAIS DOS ALUNOS DE HOJE. TAMBÉM PRECISAM SABER ENSINAR E ESTIMULAR SEUS ALUNOS A SEREM BONS 'CIDADÃOS DIGITAIS'", DIZ.

SEGUNDO PHILLIPS, OS EDUCADORES PODEM UTILIZAR A MÍDIA SOCIAL COMO FORMA DE APRENDIZADO EM SALA DE AULA. "OS PROFESSORES QUE ENTENDEM QUE UMA DAS FERRAMENTAS MAIS PODEROSAS PARA O ENSINO É TAMBÉM UM MEIO QUE PROMOVE O ENTUSIASMO PELO APRENDIZADO, TÊM GRANDE CAPACIDADE DE ENGAJAR SEUS ALUNOS EM UMA EXPERIÊNCIA DE APRENDIZADO ATIVA. ALGUNS PROFESSORES ESTÃO USANDO O FACEBOOK COMO UMA FERRAMENTA PARA APOIAR DISCUSSÕES EM CLASSE, AMPLIAR A CONSCIENTIZAÇÃO DE EVENTOS E CAUSAS, ESTIMULAR A COLABORAÇÃO ENTRE OS ALUNOS E ENCORAJAR O APRENDIZADO ALÉM DA SALA DE AULA", AFIRMA.

ELA AFIRMA AINDA QUE A FERRAMENTA PARA OS PROFESSORES FOI DESENVOLVIDA PARA OFERECER INFORMAÇÕES ATUALIZADAS SOBRE O FACEBOOK, ALÉM DE CONTEÚDO SOBRE COMO UTILIZAR A MÍDIA COMO UMA FERRAMENTA DE SUPORTE PARA A EDUCAÇÃO. "OS PROFESSORES ENCONTRARÃO TUTORIAIS FÁCEIS DE ENTENDER, INFORMAÇÕES MAIS DETALHADAS, DICAS E IDEIAS CRIATIVAS SOBRE O USO DO FACEBOOK NA EDUCAÇÃO", COMPLETA.

POR ENQUANTO O MATERIAL ESTÁ DISPONÍVEL APENAS EM INGLÊS, MAS, SEGUNDO O FACEBOOK, EM BREVE SERÁ TRADUZIDO PARA OUTROS IDIOMAS.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Reprovação Escolar é Covardia

Reprovação Escolar é Covardia
“Nunca deixei que o período que passei na escola interferisse na minha educação.”
(Mark Twain – escritor americano – 1835-1910 )
A maior crítica contra a Progressão Continuada é justamente das escolas cujos profissionais não aceitam qualquer tipo de avaliação das suas propostas educacionais. Os profissionais que não têm qualquer compromisso com a aprendizagem do aluno propõe a volta do Instituto da Reprovação, medida esta que coloca sobre o aluno toda a responsabilidade pelo “fracasso escolar”.
O Regime de Progressão Continuada (aprovado pelo Conselho Estadual de Educação – CEE – em 17/12/97) “pede avaliação continuada também do processo de aprendizagem dos alunos, o qual deve ser objeto de recuperação continuada e paralela.” (in Indicação CEE nº 22/97). Esta “avaliação continuada” exige um comprometimento total dos professores com os educandos, situação esta inimaginável para um grande número de profissionais que não têm vocação para o ensino.
Algumas corporações têm responsabilizado a “progressão continuada” pelo fato de alguns alunos chegarem à 5ª série sem saber ler, mas omitem da sociedade a irresponsabilidade dos professores que “enganaram” estes alunos por 4 anos. Declarar que “O mau aluno sabe que não vão exigir nada dele, que não vai ser reprovado”, (conforme declarações do um diretor da Udemo), é confessar a total incapacidade em motivar o aluno para o ensino-aprendizagem. A reprovação é um instrumento covarde, pois joga toda a culpa das mazelas da Educação justamente no elo mais fraco da corrente – o aluno.
“A avaliação da pré-escola tem muito a ensinar aos outros níveis de ensino”(Jussara Hoffmann – Professora da PUC/RS – no II Congresso de Educação Infantil – Anhembi/ S. Paulo – 24 a 26 de março de 1998). Na pré-escola, não existe “reprovação”. Vejam algumas frases desta professora no referido congresso:
• “Avaliação é tomada de decisão. Avaliação não é julgamento, é ação reflexiva.”
• “A criança está diferente a cada dia”
• “Um dos grandes problemas é a elitização da avaliação pedagógica”.
• “A avaliação só tem sentido se ajudar a ação do professor em acompanhar a criança.”
• “A avaliação é sempre individual, mas, em geral, não respeita o indivíduo.”
O contrário da “progressão continuada” é o sistema de “notas”, na qual o professor faz uma prova e “classifica” os alunos. Quem não atingiu o conceito “satisfatório”, faz outra prova. Neste sistema, não se avalia as dificuldades e capacidades dos alunos. Não existe compromisso entre educador e educando. Além disso, temos o famigerado sistema de “médias bimestrais”, no qual um aluno tira “2” na primeira prova, “8” na segunda, e o professor soma as duas notas (2+8=10) e divide por “2”, achando um número “mágico: 5”. Este número não serve absolutamente para nada, pois se o aluno “superou “ as suas dificuldades iniciais, então seria mais justo considerar que ele vale “8”!!!
Também chamamos a atenção para a interessante situação criada pela “progressão continuada”: cada professor é avaliado pelo professor da série seguinte! O professor da 5ª série é quem de fato estará avaliando o trabalho dos professores das primeiras 4 séries!!! Isto é inadmissível para pessoas que não aceitam nenhum tipo de crítica e/ou avaliação.
Finalizando, nunca é demais lembrar que existem pessoas e corporações contra a municipalização do ensino fundamental. Na falta de “melhores argumentos” contra a diretriz constitucional, aproveitam o “ano eleitoral” para criticar uma proposta formulada por educadores denunciando-a como se fosse um “programa de governo”.
(a) Coordenação – Mauro A. Silva – Grêmio SER Sudeste
Publicado em dezembro 31, 2009 por Mauro A. Silva
Ofício Circular nº COE02502 – S. Paulo, 22 de julho de 2002.

domingo, 22 de maio de 2011

DICAS DE COMO PESQUISAR CONFIAVELMENTE NA INTERNET - Uma reescrita de “O MAPA DA PESQUISA CONFIÁVEL NA INTERNET”

Jorge Luiz Malkomes Muniz
Reescrita destinada aos meus alunos-professores e demais leitores interessados em tecnologia e/ou educação. É preciso tomar alguns cuidados importantes quando o assunto é INFORMAÇÃO. Nas minhas aulas sempre que posso afirmo:
_ “Informação, temos em vários lugares. Importante é como transformarmos INFORMAÇÃO EM CONHECIMENTO.”
Quando o assunto é INFORMAÇÃO CONFIÁVEL, é preciso que saibamos tomar alguns cuidados para uma pesquisa em todo o ciberespaço . Com base na reportagem em NOVA ESCOLA (www.novaescola.com.br) segue algumas dicas, algumas pistas:
a) No texto do site que você esta lendo o autor está identificado? Se estiver, é sinal de que ele se responsabiliza pelo que escreveu. Lembre-se que notoriedade não garante veracidade. Já li muitos textos na internet “assinados” por Carlos Eduardo Novaes, Pedro Bial e outros, que não foram escritos por eles. Verifique se quem esta assinando o texto é um especialista no tema. Se o assunto for Educação não custa uma busca na Plataforma Lattes (lattes.cnpq.br)- alias, onde todos nós professores devemos ter nosso currículo inserido.
b) Verifique o cuidado no uso da língua. “Um site que não respeita as regras básicas do idioma demonstra desleixo com a apresentação dos dados”, diz Luciana aria Allan, diretora-técnica de o Instituto Crescer, em São Paulo. Textos científicos só podem ser escritos utilizando a língua culta.
c) “Confira também as provas de veracidade da informação, que demonstram a autenticidade do que se diz: há relatos e testemunhos? Os entrevistados têm nome e sobrenome ou estão escondidos sob expressões como “especialistas afirmam”?”.
d) Atentem para a data da publicação. Mesmo sendo acontecimentos históricos estão sujeitos a revisões e novas descobertas, tal qual a utilização de livros com edição antiga isto pode invalidar explicações antigas.
e) Cuidado para distinguir informação de opinião. Na prática fica difícil, pois a linha que separa uma coisa da outra, na maioria dos textos, não existe. Evitem textos fortemente adjetivados. “Opiniões devem estar baseadas em argumentos e evidências.” E ainda: Tente perceber os interesses do autor. Quando ele se posiciona observe se ele distancia-se das fontes de referência com expressões “segundo” e “de acordo com”, "abre espaço para opiniões contrárias, contestações e dúvidas sobre as conclusões?” em matéria científica não totalmente desvendada, em debates polêmicos e textos interessantes, isso é importante, essencial.
f) Não firme sua pesquisa no primeiro resultado apresentado pelo Google. “O primeiro nem sempre é o melhor”. A lista ranqueada pelo Google se baseia em uma “fórmula com dezenas de variáveis, como o número de acessos e a quantidade de links apontados para a página.” Não tem como prioridade a confiabilidade.
g) Sofistique sua pesquisa clicando em “pesquisa avançada” na página inicial do Google. Você vai encontrar “opções de busca com todas as palavras digitadas, apenas no idioma escolhido, por tipo de arquivo (.doc, .pdf) e assim por diante. Mas não precisa tanto se você digitar as palavras buscadas ENTRE ASPAS – “a pesquisa só trará paginas em que elas apareçam juntas.”
h) “Outra estratégia é filtrar os resultados pelos sites que você sabe são confiáveis.” Basta “digitar a expressão entre aspas e, em seguida, o nome do site. Por exemplo, a busca “Jean Piaget” ”nova escola” retorna principalmente reportagens da revista sobre o pesquisador suíço”.
i) Olho vivo com a Wikipédia. Ela é útil, mas é importante saber como utilizá-la, pois “são os próprios internautas que alimentam seu conteúdo” sem uma conferência, uma análise por parte do site. Pode haver informações erradas. Contudo os administradores do site tomaram algumas providências no sentido de melhorar a confiabilidade. Foi desenvolvido “uma política de verificabilidade, cujo preceito principal é que os verbetes devem conter as referências de onde a informação foi tirada – revistas, jornais, periódicos científicos etc. Quando os artigos não possuem essas citações indicadas no fim da página como “notas e referências”, internautas” – aqueles que escrevem para a enciclopédia – podem “sinalizá-los com uma marcação antes do texto: “Esta página ou seção não cita nenhuma fonte ou referência”.” Você, pesquisador, “olho aberto para artigos com esse e outros símbolos, como “artigo controverso” (para textos excessivamente parciais) e “artigo ou seção que podem conter informações desatualizadas”.” Dica: “Para saber como determinado verbete chegou à sua forma atual, clique em “ver histórico”, na parte superior da tela, onde estão todas as mudanças feitas no texto”.
j) Recorra a bases e fontes conhecidas. Cuidado para o uso do popular Yahoo Respostas, pois os textos dos internautas não passam por nenhuma conferência. Uma dica importante é recorrer ao “Google Acadêmico (scholar.gogle.com.br), que busca resultados apenas em livros e periódicos universitário, ao Scielo (scielo.br) e ao portal de periódicos da Caps (peri’dicos.capes.gov.br), bibliotecas virtuais com artigos, livros, enciclopédia e obras de referência”. Dica: “Para os alunos, vale indicar a respeitável Enciclopédia Britânnica (escola.britannica.com.br)” e sem dúvida, quando o assunto da busca é EDUCAÇÃO, o site www.novaescola.org.br ou www.novaescola.com.br é excelente, um grande aliado dos professores e alunos.

Finalmente, como se trata de buscar informações confiáveis, não podemos ficar desatentos ao aspecto segurança na internet. É como se fôssemos fazer uma transação financeira; todo cuidado deve ser tomado.

A título de curiosidade, “o Google, líder no ranking de sites de busca é o preferido por 92% dos usuários brasileiros. O segundo é a Wikipédia, enciclopédia colaborativa que atingiu, em fevereiro deste ano, a impressionante marca de 17 milhões de verbetes (680 mil deles em português)”.

Para saber mais sobre o tema consulte: Luciana Maria Allan, Luciana@institutocrescer.org.br
Lúcio França Telles, luciotelles@unb.br
Bibliografia:
Discurso das Mídias, Patrick Charaudeau, 288 págs., Ed.Contexto, tel.(o11) 3832-5838, R$ 49,90.
Manual da Redação, Folha de S.Paulo, 392 págs., Ed. Publifolha, tel. 0800-14-0090, R$ 42,90.