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domingo, 4 de junho de 2023

OBRIGADO ABELHAS!

 Você sabia que uma das primeiras moedas do mundo tinha o símbolo de uma abelha?

Você sabia que existem enzimas vivas no mel?

Você sabia que em contato com colher de metal essas enzimas morrem? A melhor forma de comer mel é com colher de pau, se não encontrar, use de plástico.

Você sabia que o mel contém uma substância que ajuda o cérebro a funcionar melhor?

Você sabia que o mel é um dos raros alimentos na terra que sozinho pode sustentar a vida humana?

Você sabia que as abelhas salvaram as pessoas da fome na África?

Uma colher de mel é suficiente para sustentar a vida humana por 24 horas?

Você sabia que a própolis produzida pelas abelhas é um dos mais poderosos ANTIBIÓTICOS naturais?

Você sabia que o mel  não tem prazo de validade?

Você sabia que os corpos dos grandes imperadores do mundo foram enterrados em caixões de ouro e depois cobertos com mel para evitar a putrefação?

Você sabia que o termo "LUA DE MEL" vem do fato de que os noivos consumiam mel para fertilidade após o casamento?

Você sabia que uma abelha vive menos de 40 dias, visita pelo menos 1000 flores e produz menos de uma colher de chá de mel, mas para ela é uma vida inteira.

Obrigado, ABELHAS!

sábado, 6 de maio de 2023

 

Entre o Bardo e o Bruxo

Fonte: Gisele Leite



O ilustre e renomado escritor inglês William Shakespeare fora chamado em seu tempo de "O Bardo", em referência aos antigos poetas, cantores, trovadores e contadores de histórias da Europa, que viajavam levando as histórias colhidas nas mais diversas culturas. Já o “Bruxo do Cosme Velho” adquiriu o apelido devido a queimar[1] papéis num caldeirão em seu quintal da sua casa situada no bairro do Cosme Velho, no Rio de Janeiro. Entre ambos os escritores, a crítica e a ironia, além do pessimismo foram as marcas indeléveis dos que se debruçaram sobre o abismo da natureza humana.

Fonte: Gisele Leite




Machado de Assis[2] foi um grande leitor de Shakespeare, principalmente das obras Othelo, Hamlet e Macbeth. O personagem principal de “Ressurreição” (1872), seu primeiro romance, era o rico, entediado e ciumento Félix.

Luís Batista torna-se Iago, o segundo-tenente do general mouro, disposto a provocar ciúmes no incauto Félix. Othello mediado por Iago envolvido com ciúmes, ao encontrar provas da traição de Desdêmona, demonstra-se descontrolado. Todo amor se transforma em fúria e ódio em exaltação sem medida.

No romance “A Mão e a Luva” (1874), o tímido e apaixonado Estevão decidiu morrer logo no primeiro capítulo. Esta passagem é muito semelhante à terceira cena do Primeiro Ato de Othello. Rodrigo, desanimado com a anunciada ida de Desdêmona para Chipre, toma uma decisão extrema: “Vou me abater incontinente”

Na primeira cena da peça, Iago diz ao amigo Rodrigo, referindo-se a Otelo: “Servindo a ele, estou servindo apenas a mim mesmo” (In following sim, I follow but mel). Em “Helena”, há três referências a Othello.

Em “Iaiá Garcia” (1878) o escritor revelou que o viúvo Luís Garcia, pai da protagonista, não se casou por amor ou interesse, casou-se apenas por ser amado.

Othello, referindo-se a Desdêmona, admitiu que me amava pelos perigos por que passei, e eu a amava porque ela se comovia com eles. Toda a idealização da relação entre amantes é completamente shakespeariana.

O escritor é tão convincente que o leitor não pode deixar de ver em Capitu uma autêntica Desdêmona brasileira e, portanto, inocente. Capitu não morre como Desdemôna, mas seu banimento assemelha-se a uma morte em vida.

Machado de Assis deu o título de “Uma Ponta de Iago” ao Capítulo LXII de Dom Casmurro, devido ao ciúme sofrido por Bentinho. Já no capítulo LXXII, Otelo, Desdêmona e Iago são mencionados nominalmente. Há também neste capítulo uma bela tradução machadiana da fala de Othello acima mencionada.

O mouro rolou de raiva convulsivamente e Iago destilou sua calúnia. Tais eram as ideias que me passavam pela cabeça, vagas e obscuras. No romance seguinte, “Esaú e Jacó” (1904), o autor se pergunta, no capítulo LVIII, ‘como se mata saudades’.

Assim como o apaixonado Rodrigo, em Othello, outros dois personagens dos contos machadianos fingem ser tolos a ponto de se afogarem por amor. Em “Um Capitão de Voluntários”, um dos personagens confessa: “Pensei em entrar no barco de Niterói e, no meio da baía, me jogar no mar”.

As palavras país desconhecido fazem parte do famoso solilóquio “Ser ou não ser, eis a questão”. A expressão país descoberto aparece no poema de Machadiano como “este eterno país misterioso”. O famoso solilóquio aparece como referência em alguns contos. Em “A Mulher de Preto”, Estêvão reconhece: “Aqui estou na dúvida de Hamlet”

No conto “Aurora Sem Dia', há a seguinte descrição da personagem Luís Tinoco: “Colheu de outras produções um acervo de alusões e nomes literários, com os quais fez as despesas da sua erudição” Nos contos “Troca de Datas”, Machado de Assis citou no original: That is the rub, sem traduzir a frase ou referir-se à sua origem. O mesmo ocorre na crônica “História de 15 Dias”.

Machado fez muitas referências a Ofélia, namorada do príncipe Hamlet. Um de seus poemas é justamente uma paráfrase chamada "A Morte de Ofélia". No conto “A Chave”, Machado cita no original a famosa frase de Laerte: Água demais tens, pobre Ofélia![3]

No conto “A Cena do Cemitério”, a passagem é incorporada a um sonho do protagonista. Machado registra o seguinte comentário sobre a resposta evasiva de Hamlet a Polônio: “Se eu tivesse que dar o título de Hamlet em linguagem puramente carioca, traduziria a famosa resposta do Príncipe da Dinamarca”

Machado de Assis  era um leitor de Macbeth e usou a frase "O que está feito está feito" em várias ocasiões. Os exemplos mais expressivos estão nos romances. Em outra linha bem conhecida, Lady MacBeth, sonâmbula, tenta lavar as mãos de manchas de sangue imaginárias.

Madame Macbeth também é destaque na crítica “A Nova Geração”, em versos do poeta e ensaísta francês Charles Baudelaire. As três bruxas que apareceram ao general Macbeth e seu colega Banquo estão presentes em dois romances de Machado. Em “Esaú e Jacó”, as promessas das feiticeiras são devidamente parodiadas.

O fantasma do general Bancho, que tanto assombrou Macbeth, é mencionado de passagem na crônica “História de 15 dias”. Na peça original, ao comentar sobre a escuridão da noite, Bânquo diz ao filho Fleance: “Há economia no céu, suas velas estão todas apagadas”.

A tragédia dos infelizes amantes de Verona é outra das predileções de Machado. Curiosamente, há poucas referências a eles nos romances. A presença mais expressiva do casal apaixonado encontra-se nos contos. A inimizade familiar não impediu os jovens de se amarem, mas é necessário ir a Verona.

"Romeu e Julieta" estão presentes em três poemas de Machado de Assis, todos do livro “Falenas”. O conto” Lágrimas de Xerxes” é um curioso diálogo entre Frei Lourenço e os noivos antes do casamento. Em “Pálida Elvira”, nosso poeta disse: "Bem sei que é um preceito dominante Não misturar comida com amor".

A magia e o encanto dessa comédia sofisticada, que envolve fadas e um elfo desajeitado, a tornaram a mais presente na obra de Machado de Assis. Em “Iaiá Garcia”, no capítulo XI, o personagem Procópio Dias diz que “nada se deve imputar aos dementes e aos amantes”

Numa crônica de 23 de abril de 1893, aniversário de Shakespeare, Machado encerra sua crônica aludindo à data assim: “E vamos acabar aqui, vamos acabar com ele, que a gente vai acabar bem”. Na crítica intitulada “O Teatro de José de Alencar”, de março de 1866, Machado comenta a peça de Alencar “O Demônio[4] Familiar”.

A tragédia de “Júlio César” é mencionada em apenas duas crônicas machadianas. Na primeira, Machado se refere à “multidão, a eterna multidão forte e móvel, que execra e grita contra César, ouvindo Bruto”. que pode ser convocado para comparecer ao serviço a qualquer momento?

Machado de Assis usou uma de suas falas da comédia “Medida por medida” como prólogo de seu romance Ressurreição. O autor volta a referir-se à peça numa crónica de 16 de setembro de 1888, traduzindo o título original “Como queres” para “Como aprovador a Vossa Excelência”.

Machado de Assis  se referia a um personagem de Otelo como “o pão amargo do desterro”. O chamado “pão amargo” também aparece no capítulo XXVI do romance Helena. Também é possível que Charmian, uma das criadas de Cleópatra, tenha inspirado o nome da “bela Charmion, palmeira única, deitada ao sol do Egito”.

Além de Ofélia, Machado citou outras três personagens femininas das peças de Shakespeare. A primeira dessas três é Imogene, a infeliz filha do rei na peça Cymbeline. A segunda é Miranda, a filha caçula de Próspero em “A Tempestade” A terceira personagem é a destemida Viola, de “Noite de Reis”

Ao reler Machado de Assis o que representou  a maior homenagem que se pode prestar a Shakespeare. Que deu frutos como, por exemplo, de Helen Caldwell, que viu nele “uma joia que deveria causar inveja ao mundo inteiro”. , ele só poderia compô-lo, pois não deixou intacta nem uma fibra do coração humano”.

Shakespeare quebra as unidades de tempo, espaço e ação. Machado inverte a tragédia, incorpora o drama ao romance e, assim, mescla os gêneros, à semelhança do inglês, reforçando que o trágico tem cores cômicas”, analisa a pesquisadora.

Eis que Machado criou uma terceira via para o romance, uma outra maneira de observar, em que predomina uma descrição mais robusta do universo interior dos personagens, oferecendo-lhes uma psicologia plenamente individualizada.

“E como Machado de Assis fez isso? Optando por uma espécie de anacronismo deliberado e buscando na literatura do Renascimento[5] (Cervantes, Shakespeare, Dante e Camões) determinadas maneiras de falar sobre valores humanos que pertencem à vida moral, ao mergulho do eu, ao terreno da dúvida, à avaliação do indivíduo, e à capacidade de fingir”, analisa.

“Com isso, adensa os personagens fazendo com que tenham uma relação complexa com o tempo[6], ou seja, que eles percebam que mudaram entre o começo e o fim da história.”

O procedimento de paródia peculiar na obra de Machado de Assis se apresenta como uma ironia à tragédia, à ideia da morte e todos os valores mais requintados. No texto de Machado de Assis não há preocupações metafísicas e tudo é colocado no mesmo nível - o material.

Machado de Assis[7] está, assim, vulgarizando e materializando a própria ideia da morte, mostrando as caveiras sendo exploradas, em seu aspecto material através das companhias “Batatas econômicas” “Balsâmica” e, também, no aspecto espiritual, pelas companhias “Salvadora” e “Pronto alívio”. Isso porque, para o próprio narrador, essas não eram “bem títulos nem caveiras; eram as duas cousas juntas, uma fusão de aspectos, letras com buracos nos olhos, dentes por assinaturas”.

Cumpre notar que o ciúme é tema principal na tragédia de Shakespeare, na obra Othello, por causa dele, Desdêmona é estrangulada pelo marido que crê que esta tenha cometido adultério com seu amigo Cássio.

Na obra “Dom Casmurro”, o mesmo ciúme compareceu e gerou a desconfiança em Bentinho, com relação ao seu amigo Escobar.  Aliás, Bentinho, após assistir à peça teatral de Othello, o Mouro de Veneza, se imaginou no papel de Othello e Capitu, no da personagem Desdêmona.

Capitu é apresentada na obra machadiana através dos olhos de Bentinho, o narrador-personagem e é somente através do seu depoimento, que é possível conhecer as características de Capitu. Cada vez mais, autores e críticos trazem a personagem Capitu para a atualidade, discutindo-a, analisando-a ou comparando-a com Desdêmona. Essa análise contínua comprova a imortalidade do perfil feminino de Capitu.

Em ambas as obras dos escritores,  pude realizar interessantes incursões em vários ramos do Direito, como o Direito de Família, o Direito Civil, o Direito Penal, Direito Constitucional e até mesmo o Direito Previdenciário. Os dramas, as tragédias e mesmo as comédias foram muito úteis em casos concretos que não perderam a contemporaneidade sobre preciosos debates doutrinários e jurisprudenciais.

Aproveito para disponibilizar gratuitamente os Links do Bardo Jurídico:

O Bardo Jurídico – parte 01  https://online.fliphtml5.com/dozlr/xsbv/

O Bardo Jurídico – Parte 02 https://online.fliphtml5.com/dozlr/gowu/

O Bardo Jurídico – Parte 03 https://online.fliphtml5.com/dozlr/vvxq/

O Bardo Jurídico – Parte 04 https://online.fliphtml5.com/dozlr/rhjr/

Referências

ASSIS, Machado. Dom Casmurro. São Paulo: Ática, 1994.

CALDWELL, Helen. O Otelo Brasileiro de Machado de Assis. São Paulo: Ateliê Editorial, 2002.

LEITE, Gisele. A contemporaneidade de Coriolano. Disponível em: https://www.jornaljurid.com.br/colunas/gisele-leite/a-contemporaneidade-de-coriolano Acesso em 08.01.2023.

PEREIRA, Lúcia Miguel. Machado de Assis: estudo crítico e biográfico. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio, 1955.

SHAKESPEARE, W. Otelo. São Paulo: Escala Educacional, 2005.

Notas:

[1] Diz a lenda que ele queimou várias cartas em um caldeirão no sobrado situado nesse endereço, fazendo a vizinhança o chamar de “O Bruxo do Cosme Velho” – alcunha que só se popularizou quando o poeta Carlos Drummond de Andrade escreveu “A um bruxo, com amor”, no qual reverencia a vida e a obra de Machado de Assis.

[2] Machado de Assis foi um dos membros fundadores da Academia Brasileira de Letras (ABL), em 1897, ao lado de ícones como Olavo Bilac, Visconde de Taunay e Ruy Barbosa. Sua cadeira, a de número 23, já foi ocupada por outros escritores famosos, como Lafayette Rodrigues Pereira, Jorge Amado e Zélia Gattai. Desde 2013, a posição pertence a Antônio Torres. A inspiração para a ABL, da qual Machado foi o primeiro presidente, veio da Academia Francesa de Letras.

[3] No caso de Ofélia e seu contexto, o suicídio fora o seu último gesto de desespero, enquanto Justine ainda sobrevive, na metáfora completa da melancolia e o planeta que nunca a deixa, como a depressão. Tanto Ofélia quanto Hamlet se correspondem em suas relações com a loucura.

[4] Se observarmos com cautela o Antigo Testamento, constataremos que não existe  menção ao Diabo. O Diabo nasceu, fecundou e procriou junto com o cristianismo. No  Antigo Testamento temos o episódio da tentação e da serpente que provocou a queda  de Adão e Eva^ relatado em Génesis , depois o ritual envolvendo o dia da expiação  e o bode expiatório em Levítico 16, e, mais à frente, o surpreendente Livro de Jó, no  qual aparece pela primeira vez Satanás. Com relação ao episódio da serpente, provavelmente foi escrito por influência de mitologias ou lendas de outras culturas no Oriente  Médio com as quais os judeus tiveram contato, já que a serpente, nessas culturas, era  símbolo de sabedoria, astúcia e poderes maléficos, e foi por isso tardiamente associado  ao Diabo'.

[5] A literatura renascentista é caracterizada pela adoção de uma filosofia humanista e pela recuperação da literatura clássica da Antiguidade, e se beneficiou da disseminação da impressão na última parte do século XV. O termo "Renascimento" foi criado no século XVI para descrever o movimento artístico que surgiu um século antes. Posteriormente acabou designando as mudanças econômicas e políticas do período também e é muito contestado hoje em dia. O conceito "Renascimento" carrega a ideia de que esse período trouxe profundas e drásticas mudanças para o contexto europeu. Porém, apesar de ter sido um momento de alterações consideráveis para o velho continente, não houve uma total ruptura com as características existentes na Idade Média. Afinal, mesmo considerando as mudanças urbanas e no comércio, as cidades nunca desapareceram totalmente e os povos não deixaram de comercializar entre si, nem de usar moeda. Houve, sim, uma diminuição dessas atividades durante a Idade Média.

[6] "O tempo é muito lento para os que esperam Muito rápido para os que tem medo Muito longo para os que lamentam Muito curto para os que festejam. Mas, para os que amam, o tempo é eterno". William Shakespeare

[7] A parte do bruxo é um pouco mais curiosa e até mesmo divertida: dizem que certa vez, quando morava no Cosme Velho, Machado queimou algumas cartas em um caldeirão no sobrado onde vivia. A vizinhança viu o ato e passou a chamá-lo de bruxo a partir daquele dia.

domingo, 20 de setembro de 2020

DISCURSOS: VERDADES PÍFIAS E INVERDADES MASACRADAS QUE IMPREGNAM NO ELEITOR

 O termo discurso admite vários sentidos, vários significados. Um deles é do discurso como uma exposição metódica sobre certo assunto. Um conjunto de ideias organizadas por meio da linguagem de forma a influir no raciocínio, ou quando menos, nos sentimentos do ouvinte ou leitor.

A definição é excelente para mostrar que através de um discurso com uma linguagem preconcebida, influencia no raciocínio, nos sentimentos, nas tomadas de decisões dos ouvintes, leitores e eleitores.

Quando o emissor deseja passar uma inverdade, hoje ele se utiliza das redes sociais com muita facilidade, massacrando, repetindo constantemente, sua mensagem, suas palavras, principalmente usando fakes news  que impregnam o cérebro despreparado dos ouvintes que normalmente não buscam, não pesquisam profundamente a verdade documental. Ficam como embevecidos não procurando conhecer os trâmites, o passado e as intenções dos oponentes, quando se tratam principalmente de eleições.

Assim esta situação é muito propícia nos ambientes onde as diferenças culturais e de educação são pertinentes. Isto porque o indivíduo, que aplica muito bem o “juridiquês” leva vantagem. Ele repete tantas vezes a mentira, toca a mesma tecla inúmeras vezes que o que fala se torna uma verdade para os incautos.

Esse tipo de situação é muito comum em eleições, principalmente agora com o advento das redes sociais. Aqui, sem partidarismo, tomando apenas como exemplo, assistimos há pouco, só que não colou a ponto de causar um prejuízo, uma mensagem que foi disseminada afirmando que a terra é plana. As afirmativas precisam ser checadas, precisam ser documentadas, para terem o cunho de veracidade.

- “Fulano saiu e levou todo o dinheiro do cofre”. Ora, o fulano é um sujeito conhecidamente como portador de uma moral ilibada, trabalhador, empresário etc. Uma acusação dessa monta, repetida muitas vezes para um determinado grupo, sem a devida escolaridade, sem a devida cultura, impregna a mente dos indivíduos.

        Em eleições esse risco é grande. Grande porque pessoas oportunistas se aproveitam deste tipo de discurso para ficarem tocando na mesma tecla: -“Fulano levou todo o dinheiro do cofre”, “Fulano levou todo o dinheiro do cofre”, “Fulano levou todo o dinheiro do cofre” para levarem vantagem no pleito e aí sim causando prejuízo à comunidade como um todo.

- “O eleitor tal é militar e votou!” 

-  Ora, a lei é clara: - militares não votam. Acontece que o voto do tal eleitor era favorável ao lado que aplica sobre os incautos, as fakes e o procedimento do discurso massacrante, repetidor que “pega” imediatamente àqueles que primeiro ouvem e logo acreditam, no sujeito que “domina”, pela eloquência apesar de pífia, o grupo.

Esses indivíduos sempre se colocam por fora das responsabilidades jurídicas, mas se põem à frente nas representações, nos eventos e solenidades etc. deixando para outro a responsabilidade de responderem juridicamente pelas irregularidades, pelas despesas, processos e outras demandas que aparecerem.

É triste assistirmos a luta dos que desejam o melhor para as comunidades. Estes sempre têm um trabalho dobrado para provarem inocência, provarem que estão com a verdade não enxergada, de imediato pelos cidadãos, isto, em virtude da falta de escrúpulos, das ligações com indivíduos inescrupulosos, comprovadamente pervertidos pela ambição, pelo trabalho em benefício próprio dos oponentes.

Todavia, com certeza acreditamos na vitória da verdade, não da verdade ilegítima, manipulada, mas como estas verdades foram mostradas, debatidas colocando à prova os ditames legais, pois o que pesa na hora da escolha é um passado ilibado, sem mácula que infelizmente só é compreendida por poucos, ou seja, por aqueles que leem, que se dedicam, trabalham sem envolvimento político partidário, contrapondo àqueles que sempre procuraram e continuarão procurando obter vantagens com políticos, muitas vezes corruptos como existe em nosso país.

JORGE LUIZ MALKOMES MUNIZ

domingo, 29 de maio de 2011

FACEBOOK LANÇA GUIA PARA AJUDAR PROFESSORES A USAR MÍDIA SOCIAL

O FACEBOOK LANÇOU NESTA SEMANA UM GUIA QUE PRETENDE AJUDAR OS PROFESSORES DO MUNDO TODO A ENTENDER E APROVEITAR A MÍDIA SOCIAL NA SALA DE AULA. CHAMADO DE FACEBOOK PARA EDUCADORES, O MATERIAL É GRATUITO E PODE SER ACESSADO NO ENDEREÇO HTTP://FACEBOOKFOREDUCATORS.ORG/.
O GUIA FOI ESCRITO PELA ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO LINDA FOGG PHILLIPS, PELO MESTRE DEREK BAIRD E PELO DOUTOR. BJ FOGG. SEGUNDO PHILLIPS, "OS PROFESSORES ESTÃO RECONHECENDO QUE PRECISAM TER UM MELHOR ENTENDIMENTO SOBRE O FACEBOOK E UTILIZÁ-LO DE FORMA POSITIVA E PRODUTIVA PARA APOIAR A EDUCAÇÃO DOS ALUNOS DO SÉCULO 21".
A ESPECIALISTA AFIRMA QUE O FACEBOOK INFLUENCIA TODOS OS ASPECTOS DA SOCIEDADE E ESTÁ MUDANDO A MANEIRA DE SE COMUNICAR E INTERAGIR. "OS PROFESSORES PRECISAM CONHECER E ENTENDER ESSA TECNOLOGIA PARA QUE SEJAM CAPAZES DE ATENDER ÀS NECESSIDADES EDUCACIONAIS DOS ALUNOS DE HOJE. TAMBÉM PRECISAM SABER ENSINAR E ESTIMULAR SEUS ALUNOS A SEREM BONS 'CIDADÃOS DIGITAIS'", DIZ.

SEGUNDO PHILLIPS, OS EDUCADORES PODEM UTILIZAR A MÍDIA SOCIAL COMO FORMA DE APRENDIZADO EM SALA DE AULA. "OS PROFESSORES QUE ENTENDEM QUE UMA DAS FERRAMENTAS MAIS PODEROSAS PARA O ENSINO É TAMBÉM UM MEIO QUE PROMOVE O ENTUSIASMO PELO APRENDIZADO, TÊM GRANDE CAPACIDADE DE ENGAJAR SEUS ALUNOS EM UMA EXPERIÊNCIA DE APRENDIZADO ATIVA. ALGUNS PROFESSORES ESTÃO USANDO O FACEBOOK COMO UMA FERRAMENTA PARA APOIAR DISCUSSÕES EM CLASSE, AMPLIAR A CONSCIENTIZAÇÃO DE EVENTOS E CAUSAS, ESTIMULAR A COLABORAÇÃO ENTRE OS ALUNOS E ENCORAJAR O APRENDIZADO ALÉM DA SALA DE AULA", AFIRMA.

ELA AFIRMA AINDA QUE A FERRAMENTA PARA OS PROFESSORES FOI DESENVOLVIDA PARA OFERECER INFORMAÇÕES ATUALIZADAS SOBRE O FACEBOOK, ALÉM DE CONTEÚDO SOBRE COMO UTILIZAR A MÍDIA COMO UMA FERRAMENTA DE SUPORTE PARA A EDUCAÇÃO. "OS PROFESSORES ENCONTRARÃO TUTORIAIS FÁCEIS DE ENTENDER, INFORMAÇÕES MAIS DETALHADAS, DICAS E IDEIAS CRIATIVAS SOBRE O USO DO FACEBOOK NA EDUCAÇÃO", COMPLETA.

POR ENQUANTO O MATERIAL ESTÁ DISPONÍVEL APENAS EM INGLÊS, MAS, SEGUNDO O FACEBOOK, EM BREVE SERÁ TRADUZIDO PARA OUTROS IDIOMAS.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Reprovação Escolar é Covardia

Reprovação Escolar é Covardia
“Nunca deixei que o período que passei na escola interferisse na minha educação.”
(Mark Twain – escritor americano – 1835-1910 )
A maior crítica contra a Progressão Continuada é justamente das escolas cujos profissionais não aceitam qualquer tipo de avaliação das suas propostas educacionais. Os profissionais que não têm qualquer compromisso com a aprendizagem do aluno propõe a volta do Instituto da Reprovação, medida esta que coloca sobre o aluno toda a responsabilidade pelo “fracasso escolar”.
O Regime de Progressão Continuada (aprovado pelo Conselho Estadual de Educação – CEE – em 17/12/97) “pede avaliação continuada também do processo de aprendizagem dos alunos, o qual deve ser objeto de recuperação continuada e paralela.” (in Indicação CEE nº 22/97). Esta “avaliação continuada” exige um comprometimento total dos professores com os educandos, situação esta inimaginável para um grande número de profissionais que não têm vocação para o ensino.
Algumas corporações têm responsabilizado a “progressão continuada” pelo fato de alguns alunos chegarem à 5ª série sem saber ler, mas omitem da sociedade a irresponsabilidade dos professores que “enganaram” estes alunos por 4 anos. Declarar que “O mau aluno sabe que não vão exigir nada dele, que não vai ser reprovado”, (conforme declarações do um diretor da Udemo), é confessar a total incapacidade em motivar o aluno para o ensino-aprendizagem. A reprovação é um instrumento covarde, pois joga toda a culpa das mazelas da Educação justamente no elo mais fraco da corrente – o aluno.
“A avaliação da pré-escola tem muito a ensinar aos outros níveis de ensino”(Jussara Hoffmann – Professora da PUC/RS – no II Congresso de Educação Infantil – Anhembi/ S. Paulo – 24 a 26 de março de 1998). Na pré-escola, não existe “reprovação”. Vejam algumas frases desta professora no referido congresso:
• “Avaliação é tomada de decisão. Avaliação não é julgamento, é ação reflexiva.”
• “A criança está diferente a cada dia”
• “Um dos grandes problemas é a elitização da avaliação pedagógica”.
• “A avaliação só tem sentido se ajudar a ação do professor em acompanhar a criança.”
• “A avaliação é sempre individual, mas, em geral, não respeita o indivíduo.”
O contrário da “progressão continuada” é o sistema de “notas”, na qual o professor faz uma prova e “classifica” os alunos. Quem não atingiu o conceito “satisfatório”, faz outra prova. Neste sistema, não se avalia as dificuldades e capacidades dos alunos. Não existe compromisso entre educador e educando. Além disso, temos o famigerado sistema de “médias bimestrais”, no qual um aluno tira “2” na primeira prova, “8” na segunda, e o professor soma as duas notas (2+8=10) e divide por “2”, achando um número “mágico: 5”. Este número não serve absolutamente para nada, pois se o aluno “superou “ as suas dificuldades iniciais, então seria mais justo considerar que ele vale “8”!!!
Também chamamos a atenção para a interessante situação criada pela “progressão continuada”: cada professor é avaliado pelo professor da série seguinte! O professor da 5ª série é quem de fato estará avaliando o trabalho dos professores das primeiras 4 séries!!! Isto é inadmissível para pessoas que não aceitam nenhum tipo de crítica e/ou avaliação.
Finalizando, nunca é demais lembrar que existem pessoas e corporações contra a municipalização do ensino fundamental. Na falta de “melhores argumentos” contra a diretriz constitucional, aproveitam o “ano eleitoral” para criticar uma proposta formulada por educadores denunciando-a como se fosse um “programa de governo”.
(a) Coordenação – Mauro A. Silva – Grêmio SER Sudeste
Publicado em dezembro 31, 2009 por Mauro A. Silva
Ofício Circular nº COE02502 – S. Paulo, 22 de julho de 2002.

domingo, 22 de maio de 2011

DICAS DE COMO PESQUISAR CONFIAVELMENTE NA INTERNET - Uma reescrita de “O MAPA DA PESQUISA CONFIÁVEL NA INTERNET”

Jorge Luiz Malkomes Muniz
Reescrita destinada aos meus alunos-professores e demais leitores interessados em tecnologia e/ou educação. É preciso tomar alguns cuidados importantes quando o assunto é INFORMAÇÃO. Nas minhas aulas sempre que posso afirmo:
_ “Informação, temos em vários lugares. Importante é como transformarmos INFORMAÇÃO EM CONHECIMENTO.”
Quando o assunto é INFORMAÇÃO CONFIÁVEL, é preciso que saibamos tomar alguns cuidados para uma pesquisa em todo o ciberespaço . Com base na reportagem em NOVA ESCOLA (www.novaescola.com.br) segue algumas dicas, algumas pistas:
a) No texto do site que você esta lendo o autor está identificado? Se estiver, é sinal de que ele se responsabiliza pelo que escreveu. Lembre-se que notoriedade não garante veracidade. Já li muitos textos na internet “assinados” por Carlos Eduardo Novaes, Pedro Bial e outros, que não foram escritos por eles. Verifique se quem esta assinando o texto é um especialista no tema. Se o assunto for Educação não custa uma busca na Plataforma Lattes (lattes.cnpq.br)- alias, onde todos nós professores devemos ter nosso currículo inserido.
b) Verifique o cuidado no uso da língua. “Um site que não respeita as regras básicas do idioma demonstra desleixo com a apresentação dos dados”, diz Luciana aria Allan, diretora-técnica de o Instituto Crescer, em São Paulo. Textos científicos só podem ser escritos utilizando a língua culta.
c) “Confira também as provas de veracidade da informação, que demonstram a autenticidade do que se diz: há relatos e testemunhos? Os entrevistados têm nome e sobrenome ou estão escondidos sob expressões como “especialistas afirmam”?”.
d) Atentem para a data da publicação. Mesmo sendo acontecimentos históricos estão sujeitos a revisões e novas descobertas, tal qual a utilização de livros com edição antiga isto pode invalidar explicações antigas.
e) Cuidado para distinguir informação de opinião. Na prática fica difícil, pois a linha que separa uma coisa da outra, na maioria dos textos, não existe. Evitem textos fortemente adjetivados. “Opiniões devem estar baseadas em argumentos e evidências.” E ainda: Tente perceber os interesses do autor. Quando ele se posiciona observe se ele distancia-se das fontes de referência com expressões “segundo” e “de acordo com”, "abre espaço para opiniões contrárias, contestações e dúvidas sobre as conclusões?” em matéria científica não totalmente desvendada, em debates polêmicos e textos interessantes, isso é importante, essencial.
f) Não firme sua pesquisa no primeiro resultado apresentado pelo Google. “O primeiro nem sempre é o melhor”. A lista ranqueada pelo Google se baseia em uma “fórmula com dezenas de variáveis, como o número de acessos e a quantidade de links apontados para a página.” Não tem como prioridade a confiabilidade.
g) Sofistique sua pesquisa clicando em “pesquisa avançada” na página inicial do Google. Você vai encontrar “opções de busca com todas as palavras digitadas, apenas no idioma escolhido, por tipo de arquivo (.doc, .pdf) e assim por diante. Mas não precisa tanto se você digitar as palavras buscadas ENTRE ASPAS – “a pesquisa só trará paginas em que elas apareçam juntas.”
h) “Outra estratégia é filtrar os resultados pelos sites que você sabe são confiáveis.” Basta “digitar a expressão entre aspas e, em seguida, o nome do site. Por exemplo, a busca “Jean Piaget” ”nova escola” retorna principalmente reportagens da revista sobre o pesquisador suíço”.
i) Olho vivo com a Wikipédia. Ela é útil, mas é importante saber como utilizá-la, pois “são os próprios internautas que alimentam seu conteúdo” sem uma conferência, uma análise por parte do site. Pode haver informações erradas. Contudo os administradores do site tomaram algumas providências no sentido de melhorar a confiabilidade. Foi desenvolvido “uma política de verificabilidade, cujo preceito principal é que os verbetes devem conter as referências de onde a informação foi tirada – revistas, jornais, periódicos científicos etc. Quando os artigos não possuem essas citações indicadas no fim da página como “notas e referências”, internautas” – aqueles que escrevem para a enciclopédia – podem “sinalizá-los com uma marcação antes do texto: “Esta página ou seção não cita nenhuma fonte ou referência”.” Você, pesquisador, “olho aberto para artigos com esse e outros símbolos, como “artigo controverso” (para textos excessivamente parciais) e “artigo ou seção que podem conter informações desatualizadas”.” Dica: “Para saber como determinado verbete chegou à sua forma atual, clique em “ver histórico”, na parte superior da tela, onde estão todas as mudanças feitas no texto”.
j) Recorra a bases e fontes conhecidas. Cuidado para o uso do popular Yahoo Respostas, pois os textos dos internautas não passam por nenhuma conferência. Uma dica importante é recorrer ao “Google Acadêmico (scholar.gogle.com.br), que busca resultados apenas em livros e periódicos universitário, ao Scielo (scielo.br) e ao portal de periódicos da Caps (peri’dicos.capes.gov.br), bibliotecas virtuais com artigos, livros, enciclopédia e obras de referência”. Dica: “Para os alunos, vale indicar a respeitável Enciclopédia Britânnica (escola.britannica.com.br)” e sem dúvida, quando o assunto da busca é EDUCAÇÃO, o site www.novaescola.org.br ou www.novaescola.com.br é excelente, um grande aliado dos professores e alunos.

Finalmente, como se trata de buscar informações confiáveis, não podemos ficar desatentos ao aspecto segurança na internet. É como se fôssemos fazer uma transação financeira; todo cuidado deve ser tomado.

A título de curiosidade, “o Google, líder no ranking de sites de busca é o preferido por 92% dos usuários brasileiros. O segundo é a Wikipédia, enciclopédia colaborativa que atingiu, em fevereiro deste ano, a impressionante marca de 17 milhões de verbetes (680 mil deles em português)”.

Para saber mais sobre o tema consulte: Luciana Maria Allan, Luciana@institutocrescer.org.br
Lúcio França Telles, luciotelles@unb.br
Bibliografia:
Discurso das Mídias, Patrick Charaudeau, 288 págs., Ed.Contexto, tel.(o11) 3832-5838, R$ 49,90.
Manual da Redação, Folha de S.Paulo, 392 págs., Ed. Publifolha, tel. 0800-14-0090, R$ 42,90.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

TODOS SOMOS IGNORANTES



Jorge Luiz Malkomes Muniz

Só que em assuntos diferentes.É impossível o ser humano saber tudo. Mas reconhecer-se ignorante em alguma coisa já é um conhecimento, pois é abrir a porta para o aprendizado.
Nossa maior ignorância é não querer saber que não sabemos; arrogância é cegueira cognitiva. Tornamo-nos cegos ao conhecimento.
Tudo que aprendemos na vida passa por quatro fases.
IGNORÂNCIA é a primeira fase da APRENDIZAGEM
Nesta fase nós não sabemos o quanto não sabemos. Quando passamos a saber que não sabemos, é porque já estamos aprendendo e entramos na segunda fase.
A segunda fase é estarmos A PAR de alguma coisa, ou seja, é quando sabemos o quanto não sabemos.
A terceira fase é a do CONHECIMENTO. É quando nós sabemos o quanto sabemos.
De que modo começa o conhecimento?
• Com a CONFUSÃO.
Para passarmos da 2ª fase (estar a par) para a 3ª (conhecimento), temos que atravessar o território da CONFUSÃO.
As pessoas têm medo da confusão.
- “Meus Deus, não estou entendendo nada. Não consigo”.
- “Isso é difícil demais para minha cabeça!”
Isto ocorre porque não querem sair da zona do CONFORTO.
-Se vocês estão um pouco confusos com minhas explicações até aqui, é bom sinal. Significa que estão prestes a incorporar novos conhecimentos.

Se nossos olhos virem uma coisa inteiramente nova, que nunca vimos antes, a primeira percepção parecerá confusa (“O que é isso?”) Mas o cérebro tem capacidade para processar aquelas informações, logicamente dependendo do conhecimento de mundo, do repertório de cada um e depois, que estejamos abertos para isso. Logo, o que era confuso torna-se familiar, o que era incompreensível torna-se óbvio.

“Vocês não terão uma transformação overnight !”
O conhecimento é como gotas homeopáticas.


Este texto foi escrito por mim quando cheguei em Fortaleza e publicado no Jornal A TRIBUNA

“O sujeito da educação é o corpo, porque é nele que está a vida. É o corpo que quer aprender para poder viver. É ele que dá as ordens. A inteligência é um instrumento do corpo cuja função é ajudá-lo a viver.” (Rubem Alves)