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domingo, 20 de setembro de 2020

DISCURSOS: VERDADES PÍFIAS E INVERDADES MASACRADAS QUE IMPREGNAM NO ELEITOR

 O termo discurso admite vários sentidos, vários significados. Um deles é do discurso como uma exposição metódica sobre certo assunto. Um conjunto de ideias organizadas por meio da linguagem de forma a influir no raciocínio, ou quando menos, nos sentimentos do ouvinte ou leitor.

A definição é excelente para mostrar que através de um discurso com uma linguagem preconcebida, influencia no raciocínio, nos sentimentos, nas tomadas de decisões dos ouvintes, leitores e eleitores.

Quando o emissor deseja passar uma inverdade, hoje ele se utiliza das redes sociais com muita facilidade, massacrando, repetindo constantemente, sua mensagem, suas palavras, principalmente usando fakes news  que impregnam o cérebro despreparado dos ouvintes que normalmente não buscam, não pesquisam profundamente a verdade documental. Ficam como embevecidos não procurando conhecer os trâmites, o passado e as intenções dos oponentes, quando se tratam principalmente de eleições.

Assim esta situação é muito propícia nos ambientes onde as diferenças culturais e de educação são pertinentes. Isto porque o indivíduo, que aplica muito bem o “juridiquês” leva vantagem. Ele repete tantas vezes a mentira, toca a mesma tecla inúmeras vezes que o que fala se torna uma verdade para os incautos.

Esse tipo de situação é muito comum em eleições, principalmente agora com o advento das redes sociais. Aqui, sem partidarismo, tomando apenas como exemplo, assistimos há pouco, só que não colou a ponto de causar um prejuízo, uma mensagem que foi disseminada afirmando que a terra é plana. As afirmativas precisam ser checadas, precisam ser documentadas, para terem o cunho de veracidade.

- “Fulano saiu e levou todo o dinheiro do cofre”. Ora, o fulano é um sujeito conhecidamente como portador de uma moral ilibada, trabalhador, empresário etc. Uma acusação dessa monta, repetida muitas vezes para um determinado grupo, sem a devida escolaridade, sem a devida cultura, impregna a mente dos indivíduos.

        Em eleições esse risco é grande. Grande porque pessoas oportunistas se aproveitam deste tipo de discurso para ficarem tocando na mesma tecla: -“Fulano levou todo o dinheiro do cofre”, “Fulano levou todo o dinheiro do cofre”, “Fulano levou todo o dinheiro do cofre” para levarem vantagem no pleito e aí sim causando prejuízo à comunidade como um todo.

- “O eleitor tal é militar e votou!” 

-  Ora, a lei é clara: - militares não votam. Acontece que o voto do tal eleitor era favorável ao lado que aplica sobre os incautos, as fakes e o procedimento do discurso massacrante, repetidor que “pega” imediatamente àqueles que primeiro ouvem e logo acreditam, no sujeito que “domina”, pela eloquência apesar de pífia, o grupo.

Esses indivíduos sempre se colocam por fora das responsabilidades jurídicas, mas se põem à frente nas representações, nos eventos e solenidades etc. deixando para outro a responsabilidade de responderem juridicamente pelas irregularidades, pelas despesas, processos e outras demandas que aparecerem.

É triste assistirmos a luta dos que desejam o melhor para as comunidades. Estes sempre têm um trabalho dobrado para provarem inocência, provarem que estão com a verdade não enxergada, de imediato pelos cidadãos, isto, em virtude da falta de escrúpulos, das ligações com indivíduos inescrupulosos, comprovadamente pervertidos pela ambição, pelo trabalho em benefício próprio dos oponentes.

Todavia, com certeza acreditamos na vitória da verdade, não da verdade ilegítima, manipulada, mas como estas verdades foram mostradas, debatidas colocando à prova os ditames legais, pois o que pesa na hora da escolha é um passado ilibado, sem mácula que infelizmente só é compreendida por poucos, ou seja, por aqueles que leem, que se dedicam, trabalham sem envolvimento político partidário, contrapondo àqueles que sempre procuraram e continuarão procurando obter vantagens com políticos, muitas vezes corruptos como existe em nosso país.

JORGE LUIZ MALKOMES MUNIZ

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