O termo discurso admite vários sentidos, vários significados. Um deles é do discurso como uma exposição metódica sobre certo assunto. Um conjunto de ideias organizadas por meio da linguagem de forma a influir no raciocínio, ou quando menos, nos sentimentos do ouvinte ou leitor.
A definição é excelente para mostrar que através de um
discurso com uma linguagem preconcebida, influencia no raciocínio, nos
sentimentos, nas tomadas de decisões dos ouvintes, leitores e eleitores.
Quando o emissor deseja passar uma inverdade, hoje ele se
utiliza das redes sociais com muita facilidade, massacrando, repetindo
constantemente, sua mensagem, suas palavras, principalmente usando fakes
news que impregnam o cérebro
despreparado dos ouvintes que normalmente não buscam, não pesquisam
profundamente a verdade documental. Ficam como embevecidos não procurando
conhecer os trâmites, o passado e as intenções dos oponentes, quando se tratam principalmente
de eleições.
Assim esta situação é muito propícia nos ambientes onde as
diferenças culturais e de educação são pertinentes. Isto porque o indivíduo,
que aplica muito bem o “juridiquês” leva vantagem. Ele repete tantas vezes a
mentira, toca a mesma tecla inúmeras vezes que o que fala se torna uma verdade
para os incautos.
Esse tipo de situação é muito comum em eleições,
principalmente agora com o advento das redes sociais. Aqui, sem partidarismo,
tomando apenas como exemplo, assistimos há pouco, só que não colou a ponto de
causar um prejuízo, uma mensagem que foi disseminada afirmando que a terra é
plana. As afirmativas precisam ser checadas, precisam ser documentadas, para
terem o cunho de veracidade.
- “Fulano saiu e levou todo o dinheiro do cofre”. Ora, o
fulano é um sujeito conhecidamente como portador de uma moral ilibada,
trabalhador, empresário etc. Uma acusação dessa monta, repetida muitas vezes
para um determinado grupo, sem a devida escolaridade, sem a devida cultura,
impregna a mente dos indivíduos.
Em eleições esse
risco é grande. Grande porque pessoas oportunistas se aproveitam deste tipo de
discurso para ficarem tocando na mesma tecla: -“Fulano levou todo o dinheiro do
cofre”, “Fulano levou todo o dinheiro do cofre”, “Fulano levou todo o dinheiro
do cofre” para levarem vantagem no pleito e aí sim causando prejuízo à
comunidade como um todo.
- “O eleitor tal é militar e votou!”
- Ora, a lei é clara:
- militares não votam. Acontece que o voto do tal eleitor era favorável ao lado
que aplica sobre os incautos, as fakes e o procedimento do discurso
massacrante, repetidor que “pega” imediatamente àqueles que primeiro ouvem e
logo acreditam, no sujeito que “domina”, pela eloquência apesar de pífia, o
grupo.
Esses indivíduos sempre se colocam por fora das
responsabilidades jurídicas, mas se põem à frente nas representações, nos
eventos e solenidades etc. deixando para outro a responsabilidade de
responderem juridicamente pelas irregularidades, pelas despesas, processos e
outras demandas que aparecerem.
É triste assistirmos a luta dos que desejam o melhor para as
comunidades. Estes sempre têm um trabalho dobrado para provarem inocência,
provarem que estão com a verdade não enxergada, de imediato pelos cidadãos,
isto, em virtude da falta de escrúpulos, das ligações com indivíduos
inescrupulosos, comprovadamente pervertidos pela ambição, pelo trabalho em
benefício próprio dos oponentes.
Todavia, com certeza acreditamos na vitória da verdade, não
da verdade ilegítima, manipulada, mas como estas verdades foram mostradas,
debatidas colocando à prova os ditames legais, pois o que pesa na hora da
escolha é um passado ilibado, sem mácula que infelizmente só é compreendida por
poucos, ou seja, por aqueles que leem, que se dedicam, trabalham sem
envolvimento político partidário, contrapondo àqueles que sempre procuraram e
continuarão procurando obter vantagens com políticos, muitas vezes corruptos
como existe em nosso país.
JORGE LUIZ MALKOMES MUNIZ
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